
Amo ouvir histórias desde que me entendo por gente. Nunca fui fã de fadas e princesas, sempre gostei de histórias sobre pessoas, vidas, acontecimentos, perrengues e conquistas. Bem coisa de gente que gosta de ler biografias (acabei de ler a da Rita Lee, recomendo).
Essa coluna é muito sobre isso: ouvir e contar histórias que podem inspirar e se transformar em novas histórias.
Os bairros mais afastados do Centro da cidade foram batizados com nomes de santos – talvez buscando uma intervenção divina: Santa Lídia, São Cristóvão, São Nicolau.
Em 2016 conheci a família Vieira Gazaniga, os primeiros moradores de Penha de quem vem pela BR-101 de Itajaí, no Bairro São Nicolau. E é com um imenso prazer que conto um pouco da história dessa penhense da pesada, dona Elvira Vieira Gazaniga. Esposa do seu Hélio, mãe do Heliton e da Mirian e de um garoto que passou rapidamente por aqui.
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Costureira de mão cheia, comprou o primeiro terreno “de meia” com a irmã em Itajaí, ainda jovem. E foi da costura que saiu não só o primeiro terreno, mas a força e parte do capital para compra do terreno que se tornaria a casa da família; o início, uma borracharia em São Nicolau, depois uma lanchonete até que, há 21 anos, veio a loja com foco em Cama, Mesa e Banho na marginal da BR; hoje com nome de Tolhas e Cia. Filhos formados na universidade e tantos outros sonhos realizados por meio do trabalho diário.
União
Dona Elvira reforça que o comércio é cheio de oscilações; ora é crise, ora são clientes que não pagam. Mercadorias que demoram a girar. Toda vez que chega um fornecedor ela diz que leva a calculadora junto, para garantir que fará uma boa compra dentro do orçamento.
“Eu amo o que eu faço. Mas é preciso ter pé no chão. Costumo dizer que a loja é para todos, mas nem todos são para a loja. O dinheiro que entra na loja não é seu, é da loja.”

Já estava quase me despedindo quando o Sr. Hélio se juntou à conversa. Bem no momento em que a esposa falava sobre o quanto aquela união faz a diferença na realização dos sonhos e objetivos.
“Nós viemos de uma criação de roça, de adquirir, de construir. De pais muito simples, mas com uma mente empreendedora, gente de ação. A ordem era guardar dinheiro, comprar um terreno, olhar para frente” – Hélio Gazaniga.
Também conversamos sobre a vida e o trabalho, sobre empreender e sobre a união entre casais e a família para fazer do sonho a realidade. E não é na união que mora a força?
A coluna dessa semana só me confirma que seus grandes mentores estão mais perto do que você imagina. Muitas vezes eles não têm títulos, certificações e não vivem de ostentação. Talvez por isso você os deixe passar e não dê tanta importância as suas histórias.
Eu te espero na próxima semana! Compartilhe e nos ajude a inspirar outras pessoas.
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