Justiça arquiva processo de crime eleitoral contra ex-vereador Claudinei (PSDB)

A justiça eleitoral arquivou o processo que acusava o ex-vereador do PSDB de Penha Claudinei Ruduite Pressi de cometer crime eleitoral em 2016. A decisão anunciada no dia 13 de junho pelo juiz da 68ª Zona Eleitoral de Balneário Piçarras, Iolmar Alves Baltazar, determina a devolução do aparelho celular apreendido pela perícia e dos valores pagos pela fiança.

Segundo a acusação da justiça eleitoral, Claudinei foi preso em flagrante durante as eleições quando estava parado dentro do carro de um amigo em frente ao posto de saúde próximo a uma escola onde ocorria a votação.

Santinhos e cerca de R$ 380 foram apreendidos e o candidato acabou algemado e conduzido à Delegacia de Polícia (DP) pela Polícia Militar por determinação da juíza Regina Aparecida Soares. Três pescadores que passavam pelo local e pararam para conversar com o vereador também foram detidos.

Em requerimento, a promotora de justiça eleitoral, Tehane Tavares Fenner, justificou a falta de provas na decisão de arquivamento do processo de ação penal contra Claudinei. “Os santinhos e a lista apreendidos não revelam por si só a prática de ilícito criminal, vez que não corroborado com nenhum outro elemento de prova constante nesse inquérito policial, nem testemunhal e nem pericial”, descreveu o documento.

Justiça

Para Claudinei, a decisão corrige o que ele chama de uma distorção dos fatos. “Para aqueles que me sentenciaram antes da decisão judicial, o que tenho a dizer é que precisam aprender a respeitar e conhecer melhor as pessoas antes de sair falando o que quer”, desabafou o ex-vereador e atual terceiro suplente.

Sobre as acusações de crime eleitoral, Claudinei esclarece que agiu dentro da legislação. “Fui abordado e algemado pelos policiais como se fosse um bandido. Depois de oito anos de dedicação à vida pública saí da Câmara de Vereadores pela porta dos fundos, mas eu sabia que a justiça chegaria”, finalizou.