A Câmara de Vereadores de Penha aprovou na noite de ontem (segunda, 07), durante a 3ª Reunião Ordinária, a criação do Conselho Especial da Mulher no âmbito do Legislativo Municipal.
O órgão colegiado terá como finalidade auxiliar os trabalhos realizados pela Procuradoria Especial da Mulher da CVP, tendo natureza consultiva e deliberativa, estimulando e apoiando estudos, debates e campanhas educativas sobre a condição das mulheres, promovendo a interlocução entre a sociedade e o órgão do Legislativo Penhense.
O conselho será integrado exclusivamente por mulheres, tendo cinco cadeiras, com uma indicação da OAB, uma indicação dos órgãos de segurança que atuam no município, uma indicação de órgãos não-governamentais, uma representante da Acipen/CDL e uma indicação da Procuradoria Especial da Mulher. (Cada cadeira também terá uma suplente para casos de vacância).
O mandato será de dois anos, sendo nomeadas as conselheiras por portaria da presidência da Câmara de Penha, com reuniões trimestrais. Em caso de excepcionalidades serão convocadas reuniões extraordinárias com antecedência mínima de cinco dias úteis. (As conselheiras não terão remuneração).
A iniciativa da criação do Conselho Especial da Mulher partiu do vereador Luiz Fernando Vailatti (Podemos), o Ferrão, que comandou a Procuradoria da Mulher em 2021. Em 2022, Everaldo Dal Pozzo (PL), o Italiano, assumiu o órgão e considera que o Conselho será uma grande oportunidade para promover a interlocução entre o Legislativo e a sociedade civil no que diz respeito às políticas públicas voltadas para as mulheres.
Na reunião – que só não contou com a presença do vereador Adriano de Souza (PSDB), o Tibeco, que testou positivo para covid-19 – também foi encaminhado o requerimento nº 2/2022, de autoria do vereador e presidente da casa, Maurício da Costa (MDB), o Lito, manifestando o pesar pelo falecimento da senhora Iracema Vicente Pereira, aos 93 anos de idade.
Dona Pepa, como era conhecida por todos, nasceu em 25 de maio de 1931, no bairro dos Machados, município de Navegantes (SC). Ainda na década de 1950 mudou-se para Penha onde casou-se e criou seus oito filhos.
Uma das mais tradicionais parteiras penhenses, dona Pepa ajudou a trazer ao mundo mais de 50 bebês, além de ser conhecedora das técnicas da tanatopraxia, nome dado ao preparo dos corpos para o velório – serviços que prestava voluntariamente.
Na Igreja Católica, dona Pepa contribuiu para construção da Capela e da Escola Municipal Maria Emília da Costa, ambas na comunidade da Prainha de São Miguel.
Imagem: Câmara de Vereadores de Penha